terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Aquelas facadas!


Pior do que a morte, é saber que mesmo vivo, que mesmo tão perto, não posso tocá-lo.É isso que me machuca, que coroe por dentro, saber que foram anos que perdi, anos que sofri, MAS ANOS QUE VIVI mais que tudo, anos que nunca esquecerei, anos que me fizeram acreditar que sou mulher, e que tenho o poder de AMAR, mesmo sofrendo eu era feliz, mesmo perturbada eu tinha sossego, mesmo entediada eu tinha sua calma, mesmo irritada eu era tolerante e te amava!
As facas voltaram a me acertar, apenas por uma troca fria de olhar, naquela tarde, depois de cervejas e incertezas,vi que aquele momento banal no qual estava passado, era apenas a carência de tê-lo novamente, a SAUDADE de sentir aquele calor, que só senti com você, aquela paixão que subia de maneira tão esplendida!
Sinto falta de seus beijos, sinto falta daquele sofá, sinto falta das conversas, Ah aquelas conversas, as quais não me canso de lembrar e relembrar, tão engraçada e ao mesmo tempo tão serias, tão irritante e ao mesmo tempo tão maravilhosa e acalmante.É tão estranho, mas, eu vejo sua imagem na escuridão dos meus olhos fechados, e na clareza de meus olhos abertos, não canso de lembrar cada momento, e as facas acertam em cheio, mas não dói como antes, dói mais que a morte, dói por estar tão perto e tão longe, dói por voltar a sentir sua falta!
E aquelas facadas voltaram!

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