sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um real abstrato


Menina de vários amores, paixões ou até mesmo compaixões, aquela que ama e quando se engana sempre diz que não era amor. Menina fácil de esquecer, vários perfumes, várias mascaras, vários delírios. Menina que se engana, engana os outros e a si mesma. Não tenho sentimentos verdadeiros, sou menina de sentidos obscuros, ora apaixonada, ora perdoada, mas nunca desmascarada. Suas mascaras amplas sempre a disfarça, ontem feliz, hoje em gargalhadas, mesmo com aquele aperto no coração, seu fingimento não deixa transparecer, aquela lagrima derramada, por ele, por você, por qualquer um. Menina dos olhos claros traçando o impossível, sente-se diferente e acima de qualquer um, no seu quarto, apenas no seu quarto. Vícios declarados, olhares disfarçados, amores inacabados e livros pré começados, sua vida é vivida em vão, no compasso dessa dança ela perdeu o próprio chão, mas para ela o divertido mesmo é voar, mesmo sem saber, mesmo sem querer, mesmo ainda com os pés no chão. Menina que se diz cansada para parecer mais forte, cansada disso, daquilo, do ontem, do hoje e até mesmo do daqui a pouco. A olheira já está profunda, mas o sono ainda não chegou e pelo visto, demorará a chegar.

sábado, 29 de novembro de 2008

Versos inversos


Ando sentindo medo do meu passado voltando. As coisas tornaram sem graça e sem gosto, não me sinto empolgada e nem ao menos ansiosa. Mas eu queria que chegasse logo o daqui a pouco. Ando sentindo medo de olhar aqueles olhos faiscantes que acabaram apagando o brilho que existia no meu. Caminhar, tropeçar, cair, levantar e caminhar novamente, é isso que ando fazendo e refazendo. Andei escrevendo asneiras, andei perdendo as estribeiras, andei para respirar novos ares, andei só por andar. Sinto saudades dos bares mais sujos, das doses mais fortes e do perigo da noite, sinto saudade de quando eu falava verdades e de quando omitia duvidas, sinto saudade das conversas mais loucas e dos papos mais sensatos, sinto saudade de quando eu realmente sentia saudade. Eu acabei de tornar as coisas mais difíceis, me peguei pensando em você, acabei esquecendo de mim. Andei me perdendo nessa noite sem estrelas, eu sorri para o estranho e acabei tropeçando. Me peguei pensando em ti, em teus cachos cortados e nos tênis furados. Andei sentido sua falta, peguei sua carta, seus presentes e sua blusa, deitei na minha cama, acendi mais um cigarro. Seu cheiro ainda esta no meu quarto, ainda esta em mim e nas minhas roupas. Eu havia esquecido que sonhar contigo torna as coisas mais fáceis, mas acordar sem você trás lagrimas, eu não chorei quando acordei, eu não sorri quando dormi. Deitei-me na cama novamente, escrevi outra carta pra ti, mais uma que nunca entregarei. Me perdi nas minhas próprias palavras, mergulhei e me afoguei em lagrimas. Eu só queria parar de falar de você, de pensar em nós dois e de esperar o daqui a pouco. E você ainda me faz bem.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sinceramente eu sempre menti


Isso não importa mais, honestamente tenho duvidas se algum dia chegou a importar. E eu não sinto raiva de ti, ainda, sinto pena. Aquelas tardes nunca voltarão e se um dia voltarem, não espere sinceridade da minha parte, seguirei o seu jogo de farsa e egoísmo. E não se esqueça, aquela sua mascara de uma menina fria e cínica está fora do lugar e prestes a cair, pena que não estarei na platéia para ver tão grandioso espetáculo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O amanhã


Talvez eu tenha esquecido que as certezas não são tão certas assim, que o doce um dia se torna amargo e que a chuva uma hora passa. Pensar que tudo é eterno é bem mais simples e talvez medíocre. O medo torna a me acompanhar freqüentemente, e aquela menina tão forte acaba sendo cada vez mais desmascarada. Minhas forças acabaram, meu remédio esta no fim e minhas narinas trancadas e eu ainda estou aqui a pensar em tudo que pode ser o certo. Certa vez juramos amor eterno, certo dia juramos felicidade plena e sinceramente eu ainda tento cumprir minha parte do juramento, eu tento, eu espero eu venero. Mas as coisas não são tão simples como pensamos, não tão fácil como eu imaginei e não tão bela como eu sonhei, há momentos em que desistir de lutar já não se torna tão vergonhoso assim, se torna ético. Já em outros lutar é garantia de consciência limpa e vestígios de esperanças. Um dia tudo se renova, um dia as lagrimas limparam o sangue que deixei respingar nas minhas tardes tortuosas, um dia a chuva volta e leva com ela toda aquela substancia trazidas com a abstinência de você, eu ainda sinto sua falta, você ainda é minha melhor droga. Nas tardes deitadas sobre uma cama com um cigarro na boca e um cinzeiro no colo, vejo quase que uma luta livre e desordenada dos meus pensamentos que ao mesmo tempo que se estupram estão se beijando. É tudo tão confuso, é tudo tão disperso, mas não desisto de crer no amanhã, tento esconder que esse mesmo amanhã esta cada vez mais longe do que eu possa imaginar. Talvez o amanhã que eu tanto temo e devo, pode ser o ontem que eu esqueci ou ainda o hoje que eu vivi, mas isso não ameniza aquelas dúvidas e medo de sentir outro corpo novamente. E se você entender? E se não me esquecer? E se eu me conformar, o certo continua tão dolorido e o medo do amanha não diminui a vontade de viver dessa forma perigosa e diferenciada. Mas repito, você ainda é minha melhor droga.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ao tom da insegurança


Ela nunca deixou de acreditar que aquele beijo ela sentiria novamente, ela sempre sabia que estava certa ao esperar e acreditar naquela voz que lhe fazia permanecer ali esperando. A sociedade lhe impõe aquilo o que é errado, te induz a fazer tudo o que diz ser o certo, mas a lagrima corre nos olhos e ela não consegue aceitar que a coisa certa a fazer, nos faz chorar. Ela sentia-se livre quando fazia o que estava com vontade, e vai ser assim de hoje em diante, dizer que ela não esta se valorizando é mera ignorância, grande engano, ela se valoriza sim, ela valoriza o seu sorriso, o seu bem-estar, ela pensa nela assim como pensa na sua felicidade e em pensar tanto nisso é que cede aqueles beijos e prazeres de amor, de carinho e ela não se engana nisso. A sensação de ser abraçada e ouvir palavras de amor, aquele eu te amo profundo, numa tonalidade diferente –aquela voz baixa e fraca de sair, num tom suave e um tanto quando inseguro. Ela tinha esquecido que o coração parece saltar pela boca, que os pés gelam, as mãos esquentam e o calafrio aumenta. O amor é assim. Tão tola ela se achava, mas tão desejada se sentia. Ela sabe que ele não a engana, ela sabe que ele é o idealismo conversado nas aulas de português, ela sabe que nada é tão perfeito, que nada é perfeito, exceto aquele seu amor que viverá(e vive) com aquele anjo. Mas afinal anjos existem?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tão proibidas quanto os pensamentos de amor é


O sono extremo que se alinha mutuamente com a imensa vontade de aspirar aquela tão cobiçada substancia tóxica, isso se torna mais um refúgio inadequadamente adequado, uma fuga talvez, para escapar da ausência incômoda de pensamentos vazios e talvez dos cheios e conceituados também, quero encontrar um raio iluminado de substâncias tão proibidas quanto a minha enorme vontade de explodir todos os meus sentidos inesperados, nos quais eu consisto em viver. Ao aspirar aquele pó ardente sinto como se tivesse te matando um pouco aqui dentro de mim, não sentia o amor, não sentia o sofrer, e sim o querer, o querer te explodir, o querer de magoar, o querer me vingar. As tardes que passei ao seu lado não passaram de tardes de abstinência de sentidos, era tudo tão comum que eu nem havia percebido que a falsidade, meu caro, ali reinava. Mas ao mesmo tempo, eu não consigo te ignorar simplesmente, eu não consigo te odiar quando te olho nos olhos e percebo que aquele olhar ainda não se perdeu e que no fundo dele ainda brilha aquela magia inexplicável, mas enquanto o dia não passa, enquanto o pó não acaba, enquanto o café não esfria, eu lembrarei de ti e sentirei uma leve brusca vontade de vomitar sangue novamente. O fazer tão bem já não entra em ênfase nesse texto tão medíocre quanto minha forma de sempre confiar em ti.

domingo, 5 de outubro de 2008

Na beira do abismo.


Não tão digno o poder de uma palavra, do outro, não tão digno o poder de uma ação alheia, não tão digno o olhar indignado. Nada é digno ao ver daqueles olhos famintos, ela queria apenas um motivo para tal autodestruição, mas todos negavam se a percebeu que ela só queria um motivo, banal, qualquer, para sumir desse mundo, num tempo chamado ‘para sempre’. Apenas um motivo pra sentir raiva, apenas um motivo para enxugar suas lagrimas, apenas um motivo para ergue-se sem bambear novamente. Suas expectativas de vida eram tão frustrantes quanto aqueles dizeres de carinho, aquilo lhe traziam náuseas, lagrimas salgadas e ácidas, sua esperança nunca seguiu a regra de ser a ultima a morrer, para ela era a ultima a nascer, isso se não houvesse um aborto antes. Seu discurso estava cansando, não era de boa moça, não era de má pessoa, e muito menos de ignorante, era apenas de uma menina semi-juvenil falida e desanimada, pelo menos é isso que iriam dizer, se vissem aquelas lagrimas escorrendo em sua maquiagem um tanto quanto pesada. E o choro realmente era de uma menina mimada e extremamente infantil, ela já não tinha mais vergonha disso, tinha perdido suas mascaras e cansado de procurar, então se uma pessoa já havia se afastado e ela não morreu; que mal teria de permanecer sozinha? A cada passo, a cada olhada para o nada o abismo se afundava e ela cada vez mais na beira, não notava tamanho perigo que havia ingressado. O voar para ela já não era mais um sonho de criança, o estar leve e segura não significa alegria e confiança. A cada passo ela esquecia que nunca aprendera a voar.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Um sonho qualquer


É tão difícil de ver que eu fiz muito por ti, talvez eu pudesse ter me erguido bem antes, se não fosse por você. E lembra aquelas facas? Pois é, nunca mais me atingiram e nunca mais irá me atingir, talvez seja pelo fato de não estar mais afiada... Essa tarde, mais um tarde preguiçosa, você me aparece em sonho, e insiste em tentar incomodar, só que já não faz tanto efeito, talvez possa até fazer, pelo fato de você me perseguir até espiritualmente... E isso é engraçado, só não é tão engraçado quanto ver que hoje eu estou por cima, não mais engraçado do que escutar um “eu amo você” e não sentir vontade de retribuir com um simples “eu também”, e isso me trás um gostinho de vitoria, de certa vingança inconsciente e de certa forma tão pura. Hoje você me apareceu em sonho, e parecia estar tão bem, hoje foi um raro dia em que você me veio à cabeça, hoje eu percebo que você nunca fez sentido mesmo para o meu dia-a-dia, e que a vida continua, sem cicatrizes e sem vinhos enojados. Os olhares só existem quando são sinceros, e o nosso nunca existiu, os beijos apenas são lembrados quando de bom gosto, e talvez eu só não lembre por essa indiferença que sinto por ti, mas isso deixa pra lá, já é outra historia e percebi que já falei muito de ti hoje e agora eu preciso pensar em outro texto que substitua esse pseudo-texto de um mini diário. E eu acho que já cresci pra isso, um diário é infantilidade pura, pelo menos é o que dizem por aí.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O ultimo gole de café


Ela lutava contra a noite diariamente, os cafés já eram pretos e sem açúcar, sua vida era sem açúcar, sem gosto, sem graça e tão vazia. Talvez o desejo incontrolável de viver cada instante de sua vida, a prendia na tela daquele computador, em busca de informações, em busca de amores, em busca de paz, quem sabe. Sim, ela saia, ela se divertia, ou pelo menos fingia. Ela tentava conviver normalmente com os outros, e talvez consigo mesma. O seu eu interior era o que mais incomodava aquela voz, aqueles pensamentos, ou apenas aquele jeito irritante de ser. Ela tentava fazer daquela sua vida inútil, algo pelo menos suportável. O ultimo gole de café a fazia pensar constantemente em seu futuro. E talvez ela sonhasse coisas incomuns, ela vivia numa chuva de ilusão. Quem sabe um dia ela iria descobrir o mundo lá fora de verdade, quem sabe ela encontraria quem pudesse confiar, quem sabe ela encontraria um amor verdadeiro. Mas deixa pra depois, pois já esta muito tarde e o café acabou.

sábado, 2 de agosto de 2008

A medíocre forma de amar



Naquele seu jeito superior, crítico, acabava chamando a atenção de qualquer um ao seu lado, sendo enfim sempre observado, mesmo que não das melhores maneiras. E o que restava para quem se aproximava? Apenas aquele seu cinismo. Tudo aquilo que em um segundo anterior deveria marcar defeitos, tornou-se por fim sua maior qualidade. Aquela fria indiferença tornou-se sua melhor qualidade, pelo menos pra ela. Ela, aquela menina que aceitava a consição de uma singela amiga só pra poder ficar ao seu lado. Ficar ao lado de alguém que tanto falava, tanto sentia, mas tão pouco fazia. E isso talvez fosse só um motivo para ele não se sentir sozinho, não se sentir inferior aquela solidão que o atormentava. As noites de vinhos e risadas, ah... aquelas noites, para ele apenas uma diversão momentânea, porém para ela um suplemento para sua felicidade, a cada copo de vinho um olhar distante se cruzava, a cada risada exagerada um sorriso singelo se formava. A loucura de goles empurrados de vinho chegava, e tudo se encaminhava a inalterabilidade. E aqueles sorrisos singelos se tornavam algo bestial. O tempo foi passando, as portas se fechando, os olhares agora mais distantes e os sorrisos mais atacantes. As palavras de carinhos eram dispersas entre frases de cinismos, os carinhos era brincadeiras envolvidas em sentimentos, os olhares era apenas olhares, nada mais. Para ela o que importava era se sentir feliz, e ao lado dele ela achava que todos os sentimentos denominados da felicidade, ali estava presente. Para ele apenas mais uma, apenas um prazer, apenas mais um motivo para sentir-se superior, ele achava que tudo não passava de uma brincadeira pecadora, estúpido engano. Aquela superioridade estava lhe fazendo tão mal, mas ele nem tinha a capacidade necessária para perceber isso, ele tentava esconder de si mesmo o quão estava necessitado de sentidos, de amores, de afeto. Mas ele não se preocupava, ele sempre tinha em quem se esconder, ele sempre tinha a quem se refugiar, ele havia perdido sua vida e nem percebera. A certeza tinha se tornado a melhor amiga e ao mesmo tempo a pior inimiga dele, e ele insistia em nela acreditar, ele tinha esquecido que nada é pra sempre, que tudo cansa um dia, e que ela não era de pedra. Ele estava tão concentrado em sua medíocre forma de prendê-la que nem ouviu ser dada a ultima palavra e nem se tocou que o ultimo beijo estava preste a ser selado. Talvez depois daquele último adeus ele tenha entendido que dessa vez seu tão prezado cinismo não o tenha salvado da derrota. Talvez, vendo os passos daquela menina se dissolvendo pela distância, ele tenha entendido que naquele momento ela não estava brincando. Ou talvez... ele ainda acredite que ela vá voltar, por isso não se limita a jogar fora as palavras. A certeza ficou incerta, e aquela cama que há tempos era tão quente, tornou-se tão fria quanto ele insistia em ser.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Neblina de impurezas


Ela sentia-se sozinha diante de uma imensa multidão, para ela tudo não passava de sombras projetadas e destinadas à mesmice. Seus dedos e dentes amarelos e suas narinas sempre com vestígios de substâncias proibidas mostravam que sua vida não passava de breves momentos de loucuras. Sua unha mal feita, seu cabelo pré-penteado e seus olhos todo borrados de tão carregado, mostravam sua ‘divertida’ volta para casa, tudo variava em náuseas de uma noite fortemente alcoólica e proibida, mal dormida pelo incomodo que seu nariz a trazia. Suas tardes eram fumadas compulsivamente que ela nem tinha mais do que lembrar. Tudo se desfazia rapidamente como fumaças incômodas que já não a incomodava. Seus dias eram nus e mudos, fazia o ato, porém não sentia o prazer. Sua vida era alucinada e embaçada e isso estava cansando, tudo tinha passado dos limites, tinha ultrapassado os limites da tolerância. Quando aquela pobre garota se deu em si percebeu que não era tão sozinha, além daquela neblina de fumaça tóxica existia o amor, existia a realidade não tão cruel, existia aquela tão procurada e ao mesmo tempo esquecida felicidade e ela nem havia percebido.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Poço de esquecimento


Ela já não tinha mais esperanças, seus dias cada vez mais cinzas iam se apagando como lápis no papel. Ela estava caindo num poço fundo, escuro e sem vida. Os dias passando e suas forças se acabando, ela pensava que aquele transtorno não passaria nunca e que seu destino era sofrer e sofrer, sem dó nem piedade. Naquele estagio ela só pensava em se drogar, e esquecia do mundo a sua volta, esquecia que precisava viver de verdade, viver cada instante, ela tinha esquecido até de amar. E isso estava, ou pelo menos aparentava satisfazer ela. Puro engano. Ela estava afundada num poço de lavas, no qual não tinha forças pra sair, e os dias passavam e aquela lava ia deformando tudo o que existia e restara dela. Mas a vida, meu amigo, sempre lhe dá oportunidade, é só saber reconhecer, e ela, mesmo naquele estado lamentável conseguiu se reerguer, aquela mão foi sua salvação. Os dias mudaramdesvairadamente, aquele foi o seu momento pra se erguer completamente e ela conseguiu. Ela tinha realmente esquecido o que era se sentir viva completamente. Ela tinha esquecido o que era gostar de alguém que merecesse. Ela tinha esquecido que a vida é o motivo de estarmos aqui.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sempre mais


Ela sentia que a vida estava preste a melhorar, que o mundo em sua volta estava finalmente ao seu favor, até aquela nuvem tinha sumido, o céu estava tão limpo e azul, mas o azul não era sua cor preferida, ela precisava sempre de algo mais, algo que lhe mostrasse que ainda esta viva. Nas festas ela sempre procurava algo que lhe fizesse sentir adrenalina, que lhe deixasse sempre bem aquele sorriso no rosto dela era apenas uma mascara que ela segurava para não cair em qualquer momento. Todos a desejavam, e ela nem percebia, ela estava tão centrada naquela cena que lhe fazia sofrer que o resto não importava, mas ela era forte e tão forte que não deixava se abalar, ou pelo menos, isso ela queria e conseguia demonstrar. Ela se drogava quase que compulsivamente aquele dia, talvez isso fosse uma forma de esconder aquela pequena dor, que estava ali ao lado dela. Dava conselhos aquelas pessoas que nem se importariam com ela no mesmo estado, mas sabendo que aquele conselho seria mesmo uma auto-ajuda. Menina de vários amores, menina de amores puros e confusos, menina serena, ela era perfeição com pitadas de pecado, e isso que lhe tornava assim, sempre a querer mais!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Quem arrancou as páginas?


Ela estava cada vez mais fraca, suas expressões não mostravam o que ela realmente sentia, era como se sua vida fosse um livro aberto, mas com paginas arrancadas. Tentou varias vezes se reerguer e conseguiu só que neste momento, pra ela o chão era o lugar mais seguro a permanecer, era o ultimo estágio. O tempo passa muito rápido e isso pra ela esta se tornando mais um medo, só mais um pra sua enorme coleção. O que ela sempre pensava era anestesiar aquela dor, aquela pequena dor, e então ela fugia, sem sentido sem destino, ela fazia isso só para sentir que estava viva, e dificilmente conseguia, as bebidas eram cada vez mais fortes e ela nem sentia mais. Ela apenas estava querendo esquecer tudo aquilo.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Talvez


Talvez eu esteja aqui por estar, talvez eu nem tenha mais o que fazer. O mundo em minha volta se torna cada vez mais complexo e abstrato, e cada vez mais sem cor. Nada me interessa profundamente, nada me envolve com tanto fervor, nada me assusta e nada me espanta. Eu apenas estou por estar, eu apenas encontrei alguém pra confiar, e assim esquecer tudo que me trazia monotonia, tudo o que me trazia tédio e dor de cabeça. E essa neura estava me matando aos poucos, ela estava formando enormes labirintos no meu caminho, e suas paredes eram cada vez mais estreitas, eu não saia dela sozinha, eu dormia no meio do caminho, eu cansava no inicio da noite, eu me enganava logo na manha seguinte. Era dia após dia bebendo o vinho do engano e comendo o pão da impotência constante. Eu era como uma criança que ainda acredita no futuro, que ainda tem esperança, eu acreditava que o individualismo poderia ser uma forma de vencer, eu achava que o "eu posso" era algo claro em se dizer. Leve engano, dura queda. E só quando estamos no chão, naquele ultimo estagio do qual eu falo freqüentemente, é que percebemos que caímos. E isso ajuda a queda a ser mais dolorida. E talvez isso não é mais uma realidade pra mim, talvez eu tenha percebido que pra eu poder, eu tenho que querer, querer e se deixar ser ajudada, querer e acreditar na vitoria. Apenas depois de uma queda brusca é que o orgulho se quebra, ou não, e nos vemos como realmente estamos no espelho já estilhaçado.

sábado, 12 de julho de 2008

Escapatória


Ela fumava cigarros compulsivamente, e isso era uma forma de fugir dos problemas que a atormentava. Ela achava que a fumaça substituiria a dor, espalhasse e embaralhasse até sumir aqueles pensamentos indiscretos. Ela só queria alguém ao lado dela naquele momento, mas alguém de verdade, e não aqueles amigos imaginários que sempre surgiam pra lhe confortar, mas nem isso estava resolvendo mais, já tinha passado tudo dos limites. As lagrimas não escorriam do rosto dela, nem pra isso ela tinha mais forças. Boba, é o que diriam pra ela se contasse tudo o que esta pensando. As bebidas que ela ingeria não faziam tanto efeito, não mais que aqueles doidos e alucinógenos contradizeres que estava em sua mente. As drogas que ela costumava a usar estavam amenizando a dor que ela sentia da impotência de sempre perder, de sempre sofrer. E ela estava cansando de tudo isso, mas sabia que seria banal banalizar aqueles sentidos. A melhor escapatória que ela teve foi fingir que nada aconteceu, e que a preocupação é algo que ainda não lhe atingiu.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Sombras e lágrimas


É estranho olhar em minha volta e ver que tudo realmente mudou; aquelas brincadeiras que antes eram essenciais agora não passam de algo inútil para rir, para passar o tempo. E talvez aqueles sorrisos falsos fossem uma base de vida mentirosa, e isso sem ao menos eu saber, estava me fazendo mal, eu estava enjoada com tudo isso. E parecia que aquele nojo compulsivo demoraria a passar. Nesse estagio nada parece ter fim. Os dias foram passando, a pele enrugando, os olhos cansados e a aparência tristonha já era mais avançada, e parecia que nada mudaria isso, nada não é tão pouco, nada é até mais do que eu já cheguei a sentir por você, nada se define como me sinto ao lembrar o passado, do nosso misero passado, de sombras e lagrimas. Hoje eu percebo que o ontem nunca fez realmente sentido pro hoje, o passado não é começo do futuro, e que eu tenho o poder de manipular o que talvez possa ser o meu futuro valioso, o meu presente consistente. Sinceramente, eu nem sinto raiva de ti, sinceramente eu apenas achei uma forma de ser feliz de verdade, e você não faz dela nem como uma pessoa que compartilhou a minha existência, nem ao menos colaborou para a pessoa que me defino agora. E com ele eu me sinto bem, com ele é estranho saber que ouve um passado ruim, com ele é difícil perceber que a solidão já foi minha melhor amiga. Com ele eu descobrir o que é a felicidade verdadeira, na real eu descobri o que é verdade e felicidade!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Um outro nunca mais?

Eu estava tão fraca que não dei nem conta que isso me machucava profundamente, eu precisava me libertar e nem sabia como, não sabia nem o que se passava, não entendia nada em minha volta, tudo parecia estar esfumaçado, mas eu sabia que não era culpa daqueles cigarros que eu fumava tão compulsivamente. Eu precisava de paz, simplesmente de algo que me acalmasse, uma droga qualquer, um vício absurdo ou um pouco de cocaína. A sensação de perceber que nada é como era antes é tão desesperadora mas isso ninguém percebe, os sorrisos que antes eram sinceros, amigos e singelos, hoje não passa de pura obrigação, e isso me dói tanto. Sinto falta daquelas palavras amigas, sinto falta do abraço sincero, das tardes de vinho, das noites em frente a um posto sujo e vulgar, dó tanto não poder contar com aqueles braços aconchegantes, de poder contar o que me afligia e ser ouvida. Mas o pior é continuar sorrir, sem querer, continuar a falar, mas doendo, e fingir uma amizade bela. E ainda lembro do dia que juramos amizade eterna.

terça-feira, 13 de maio de 2008

E essa tal coragem existe?


Eu estou com uma vontade de expressar meus sentimentos de alguma forma, fazer algo pra mostrar o quanto o nervosismo dos outros não me atinge. É como se eu estivesse dormindo e alguém viesse me incomoda, é de certa forma eu acho que estou sendo atingida por tão pouco e estúpida reação dos outros. Uma família que não tem paz, não passa de parente suportando(ou não) um ao outro, e isso definitivamente não esta me fazendo bem, alguns pensam nessa idade dos 16 ansiosamente por sua independência definitiva, e as vezes isso me parece um tanto quanto infantil e a outra ali atrás dessa porta trancada nem presta atenção no que faço ou deixo de fazer, ela apenas me transformou, ou tenta me transformar num objeto para ela manusear, e isso esta me cansando de tal forma que nem consigo expressar os meus sentimentos tal escondido lá no fundo, que ela nunca se quer pensou em conversar para entender, só criticou sem ao menos saber o por que muitas vezes ajo de tal maneira que a fere e ela nem quer saber que me feriu primeiro. E eu estou cansando mais uma vez, e outra e mais outra, e ninguém esta percebendo o quanto esta me ferindo lá dentro suportar o insuportável. Há momentos que me sinto feliz, e destes poucos momentos eu faço o objetivo para minha vida, tal falado numa tarde nublada e fria por uma amiga, sem um objetivo nos sentimos tão... Inúteis que até mesmo nem capacidade pra pensar em algum objetivo qualquer temos. E isso dói. Só não dói quanto a facada recebida a cada dia que entro na minha própria casa. Ao sair deste lugar, onde vivo, onde como, durmo e sobrevivo, me sinto tão mais viva... A noite parece passar tão rápida quando queremos ficar... E pena que essa é só uma forma de querer fugir, apenas fugir. Falta-me coragem.
Ah, antes que eu esqueça.. Feliz dia das mães atrazado, querida mamãe.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

1969

É 1969 na minha cabeça. Eu apenas quero não ter lugar pra ir vivendo através do som dos mortos. Eu vou ficar chapado olhe em volta de minha alma. Eu ouço vozes nas árvores e vejo passos na chuva. Eu apenas quero morrer antes de perder minha boneca. Eu tenho chorado em meu sono. Porque eu não sei onde estou. Eu apenas quero viver para ver outro dia.
Um trecho de uma música da banda The Vines

terça-feira, 29 de abril de 2008

Tarde demais


Aquele mero sentimento foi para um nunca mais. Aquele louco desejo agora não passa de lembranças. Você agora não passa de lembranças que de tão doce chega a ser amarga e marrenta. Sua excitação em me machucar esta e dando nojo, ânsia eu tenho apenas de lembrar. Passaram os dias, passaram os meses... Passou o amor, passou aquela obsessão e até mesmo aquela saudade. E tudo que eu experimentava só me mostrava o tempo perdido - o tempo que passei ao teu lado, o tempo em que meu amor vivia no anonimato -. E tudo um dia cansa. E finalmente esse dia chegou. Tarde demais para juntar os pedaços, se é que isso seria possível algum dia, tarde demais para reconstruir o que foi demolido de forma tão brusca, e tão brusca foi sua partida que levou junto aquele sentimento que cheguei a te oferecer. O passado por mais imbecil e insignificante que seja dói, por mais importante e ofegante machuca, por ser passado atormenta, mas não atrapalha o presente, isso eu deixo para os fracos, e isso sei que de certa forma não sou, de poucas coisas boa de recordar, apenas uma merece a sua valorização, apenas uma faz de mim o que sou, apenas uma me deu essa força tamanha, essa força em te dizer um nunca mais, a força que me fez amar de novo, essa força que me fez enxugar e nunca mais derramar lagrimas para o tarde demais.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Ah como eu quero!


Como os dias passam rápido quando se esta feliz, será que é uma maneira pra encurtar sua felicidade? Não. Nada me impedirá de ser feliz, de poder dizer que realmente alcancei meu objetivo, e o meu objetivo era conseguir você pra mim. Seus olhos, sua maneira de olhar, seu caminhar, seu jeito de falar, aquela sua voz, seu cheiro, seu jeito, seu beijo... Não tem como esquecer, não tem como não gostar, não tem como não venerar, a cada dia que passo ao seu lado, eu te quero cada vez mais, o vicio se tornou incontrolável e dizem que nesse estagio o difícil é conseguir largar. E como eu sofro pra fazer isso em cada despedida nossa. Agradeço a cada minuto que me faz sorrir, a cada hora que me faz gostar cada vez mais de ti, a cada dia que passei ao seu lado. Meu medo agora é um pequeno pavor, uma pequena e gostosa duvida: Como um sentimento como esse pode surgir em um pequeno espaço de tempo? Não, não responda. Pois eu sei, eu vivo, eu sinto... Eu quero!

terça-feira, 25 de março de 2008

Minha melhor droga


E era disso que eu estava precisando, era isso que me fazia falta. Fez-me andar nas nuvens, como uma droga qualquer, a melhor de todas. A que você usa e quer cada vez mais doses, e mais e mais!Quero gritar aos quatro ventos o quão estou leve, quero deitar na cama e dar gargalhada de criança quando ganha um pirulito.Você se tornou minha melhor droga, e se eu viciar? Existem condições de sustentar meu vicio? Você não se apavoraria com tamanha euforia?(e lá vão mais perguntas como sempre!).Eu quero te sentir de novo, estou tento uma abstinência antecipada, eu te quero e quero agora!

terça-feira, 18 de março de 2008

O inferno


Paranóias e pensamentos impuros se confundem em copos de cervejas e conversas jogadas fora. O olhar longe esta ferindo lá dentro e a ‘vaidade’ é só mais um dos pecados capitais, que nos mandam pro inferno, mas que inferno seria esse? Existe algum lugar pior do que este? Não sei nem o que escrever mais, acho que minhas forças, as poucas que eu tenho, estão se acabando, e isso esta ferindo lá dentro, novamente... E um dia eu vou rir de tudo isso, eu sei que vou!

sábado, 15 de março de 2008

É tudo tão inútil

Procuro algo que na verdade não existe, pelo menos é o que parece. A vida me confunde, será que isso acontece contigo também? É tão inútil procurar respostas e no fundo é isso que eu insisto em procurar, então elas não existem? As perguntas surgem instantaneamente e porque as respostas não? É tão difícil se distanciar daquela vontade de entender, ou até mesmo achar as tais respostas que às vezes me canso, mas desistir parece algo impossível, não só parece, realmente é impossível.
Sinto-me muitas vezes impotente por não tê-las ao meu alcance e isso definitivamente me abala.
Agora vejo que surgiu mais uma duvida, será que realmente é o medo que me faz mudar? Ou é apenas a impotência de não encontrar respostas?
Perguntas, perguntas e mais perguntas, e eu sei que é inútil tudo isso, também sei que isso não poderia me abalar tanto.
Um dia eu me encontro novamente, ou não!

terça-feira, 11 de março de 2008

Dias Mutaveis


Tardes de calor, cervejas, cinzas e beijos.
Pura diversão com muita importância
É tipo uma brincadeira de criança que envolve desejos
Mas nada modifica sua grande elegância.


Noites quentes, destilados, shows e loucuras.
Os pensamentos que antes me traziam tortura
Hoje me mostra o que realmente é uma certeza nada obscura (?)

Manhãs frescas, lembranças, sorrisos e apenas a ansiedade de que tudo logo volte a acontecer.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008


Com medo de qualquer sentimento, vou seguindo em frente, cambaleando, em tragadas de incerteza e grandes goles de insegurança.É assim que vivo ultimamente.Os pensamentos em minha mente confusa,muitas vezes bêbados e balançados me mostram todos os lados,os sentidos, as maneiras de pensar, certas ou erradas, sempre estão a me acompanhar,como aquele anjinho e diabinho que cada ser tem.
Os dias estão virando formas de torturas,onde controvérsias encontram-se, os opostos NÃO se atraem,e a vida realmente não é um conto-de-fada.
Já não penso em você como um suplemento para a minha existência, mas sim como um mero troféu de bronze de trouxa, que ganhei por idolatrar o desnecessário,procurar o que já foi achado,sentir o que já era esperado.
E essa minha mente que continua desnorteada, em duvida,em plena confusão,perguntas e perguntas teimam em sempre me acompanhar,os pensamentos sempre estão opostos a cada minuto, as minhas idéias estão mudando a cada segundo.

‘E a duvida pela primeira vez esta me fazendo bem-é um grande passo, para aquela obsessão que um dia quis chamar de amor’.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008


Passar dias em uma cama, relembrando aqueles momentos de calor intenso em pleno inverno,já não me faz tão bem.Passar horas em frente ao espelho arrumando o que não me agrada, já não é tão ‘divertido’.
Aqueles simples atos,os quais eu sempre praticava, já não esta me fazendo sentindo, meu olhar distante se tornou a minha principal característica e minha mudança brusca de humor tornou-se meu pior defeito,a arma mas perigosa, o motivo de pessoas se afastarem.
Levantar e logo olhar ao espelho já esta me fazendo mal, aquele no qual contava todo meu dia, meus segredos mais secretos, se tornou meu maior inimigo, o pior de todos, aquele temido por qualquer ser com sentimentos, aquele que fala a pura, dura e cruel realidade, sem medo, receio de falar aquilo que machuca, que fere.E eu fui novamente ferida, pelo engano da minha própria imagem, pelo desprezo do meu próprio olhar.
-Não agüento mais, não agüento!
Meus cabelos eu vou escovando rapidamente, com uma ‘velocidade de raiva’ ,então chego e PÁ..... O silêncio toma conta e noto que o era um único inimigo agora se tornou milhares, e a cada pequeno pedaço eu via a imagem verdadeira daquilo que eu quero esconder.
-Não adianta, a verdade nunca se destrói, nunca se finda. Dizia mil vozes agressivas.
Tudo se acalma,por um instante, finjo que nada aconteceu, e ando em direção a minha rotina.
...Mas a verdade nunca se cala!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A gramatica da vida.


Para publicar ao blog da vida coloquei um ponto final naquilo que te dizia
mas tu insististe naquela virgula
aquele espaço de tempo, do que me dizia,do que você sentia, do que simplesmente acontecia
os pontos se movem tão cruelmente
chegam a se tornar menos do que uma virgula
menos até que um espaço entre palavras dita e nunca repetidas
Os erros de concordância sempre nos perseguem
será que isso se tornou aquela virgula um ponto comum?
será que depois de dois parágrafos bem vividos de tantas virgulas de tantos parênteses, colchetes ou aspas você pretende mudar de capitulo?
Iniciar um novo titulo?
Por favor, não me deixe como única personagem, as virgulas serão como cortes profundos
pontos como fincas
se for assim que você quer, me traga UM POUCO DE VENENO POR FAVOR!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Antes que o dia amanheça


Vem e me diga o que aconteceu, faz de conta que aquela tempestade passou e que tudo está limpo e renovado, vem e me diga que pensa em mim, que pensa em nós, que pensa em um futuro próximo.Não deixe este silencio frio tomar conta de nosso ser, não deixe esse olhar gelado transformar nosso mundo em um inverno sem fim, me aqueça em frente a sua lareira, ME DÊ O SEU CALOR! Vem e me diz que tudo isso foi um sonho, a realidade não dói tanto como parece, esse sonho foi só um aviso, e que você agora esta aqui de novo comigo. Vem e me diz que ainda bem-me-quer, que veio para enxugar minhas lagrimas, e não pode vê-las mais! Vem e me diz, que voltou para por um sorriso em meu rosto.Agora é minha vez de dizer, digo que é isso o que eu quero, digo que você faz falta, digo que nossos momentos sempre foram únicos e que UMA COISA QUALQUER não pode ser um motivo para tudo o que sentíamos acabar!

*Dois anos de sentimentos, e isso não acaba de um dia pro outro!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Aquelas facadas!


Pior do que a morte, é saber que mesmo vivo, que mesmo tão perto, não posso tocá-lo.É isso que me machuca, que coroe por dentro, saber que foram anos que perdi, anos que sofri, MAS ANOS QUE VIVI mais que tudo, anos que nunca esquecerei, anos que me fizeram acreditar que sou mulher, e que tenho o poder de AMAR, mesmo sofrendo eu era feliz, mesmo perturbada eu tinha sossego, mesmo entediada eu tinha sua calma, mesmo irritada eu era tolerante e te amava!
As facas voltaram a me acertar, apenas por uma troca fria de olhar, naquela tarde, depois de cervejas e incertezas,vi que aquele momento banal no qual estava passado, era apenas a carência de tê-lo novamente, a SAUDADE de sentir aquele calor, que só senti com você, aquela paixão que subia de maneira tão esplendida!
Sinto falta de seus beijos, sinto falta daquele sofá, sinto falta das conversas, Ah aquelas conversas, as quais não me canso de lembrar e relembrar, tão engraçada e ao mesmo tempo tão serias, tão irritante e ao mesmo tempo tão maravilhosa e acalmante.É tão estranho, mas, eu vejo sua imagem na escuridão dos meus olhos fechados, e na clareza de meus olhos abertos, não canso de lembrar cada momento, e as facas acertam em cheio, mas não dói como antes, dói mais que a morte, dói por estar tão perto e tão longe, dói por voltar a sentir sua falta!
E aquelas facadas voltaram!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carta de agradecimento.

Por favor, eu apenas te peço,conte-me o que se passa, quero saber o que existe no seu interior,quero conhecer o seu verdadeiro ser... Estando contigo me sinto bem, depois de algum tempo a sempre ser esfaquiada por trás, deixando escorrer lagrimas de dor, você me fez sentir valorizada.Mas eu ainda quero te intender, quero e vou saber, seus misterios serão meu maior desafio, a verdade ainda virá, como um troféu que conquistarei,vamos marcar de nos encontrar, mandar mensagens um ao outro, vamos nos beijar loucamente, vamos pular e festejar a cada data comemorativa. Não fique com esse olhar longe, quando você esta por perto, não fique calado, isso me traz agonia, quero apostar em você, quero viajar dentro de ti, será que isso é possivel? abra-se pra mim, não tenha medo, se é que essa é a palavra adequada...
Foi tão facil gostar de você, esta sendo tão facil te adorar! Obrigada por aparecer e permanecer na minha vida!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008




Pensamentos que atormentam,palavras que embaralham-se,livros que não termino, vozes que soam dentro e falham quando tento solta-las, os pensamentos que ja não são os mesmo, me fazem voltar a realidade, as lembranças que são como facas afiadas, me cortam sem piedade, será que ainda estou morrendo aos pocos? será que você ainda me faz tão mal? as facas vem a cada momento, Ah! aquele momento, belo momento de recondar-se, cabelos ao vento, olhares singelos, um andar diferene, e um coração acelerado, era apenas um coração? esse misterio estará smepre cravado em meu peito, aquele no qual você era guardado de tal maneira tão completa, a dor toma conta, e o rancor, o odio, medo, tornam-se minhas armas negras, nas quais eu nunca consegui lutar e não ganhar...tudo passa, menos essa dor, de tudo se esquece, menos deta cicatriz,tudo acaba,eu sei que acaba,eu acredito que termine, tenho esperanças de desviar dessas facas... eesse dia est chegando, graças á você!