sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Um real abstrato
sábado, 29 de novembro de 2008
Versos inversos
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Sinceramente eu sempre menti
Isso não importa mais, honestamente tenho duvidas se algum dia chegou a importar. E eu não sinto raiva de ti, ainda, sinto pena. Aquelas tardes nunca voltarão e se um dia voltarem, não espere sinceridade da minha parte, seguirei o seu jogo de farsa e egoísmo. E não se esqueça, aquela sua mascara de uma menina fria e cínica está fora do lugar e prestes a cair, pena que não estarei na platéia para ver tão grandioso espetáculo.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
O amanhã
domingo, 9 de novembro de 2008
Ao tom da insegurança
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Tão proibidas quanto os pensamentos de amor é
domingo, 5 de outubro de 2008
Na beira do abismo.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Um sonho qualquer
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
O ultimo gole de café
sábado, 2 de agosto de 2008
A medíocre forma de amar
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Neblina de impurezas
Ela sentia-se sozinha diante de uma imensa multidão, para ela tudo não passava de sombras projetadas e destinadas à mesmice. Seus dedos e dentes amarelos e suas narinas sempre com vestígios de substâncias proibidas mostravam que sua vida não passava de breves momentos de loucuras. Sua unha mal feita, seu cabelo pré-penteado e seus olhos todo borrados de tão carregado, mostravam sua ‘divertida’ volta para casa, tudo variava em náuseas de uma noite fortemente alcoólica e proibida, mal dormida pelo incomodo que seu nariz a trazia. Suas tardes eram fumadas compulsivamente que ela nem tinha mais do que lembrar. Tudo se desfazia rapidamente como fumaças incômodas que já não a incomodava. Seus dias eram nus e mudos, fazia o ato, porém não sentia o prazer. Sua vida era alucinada e embaçada e isso estava cansando, tudo tinha passado dos limites, tinha ultrapassado os limites da tolerância. Quando aquela pobre garota se deu em si percebeu que não era tão sozinha, além daquela neblina de fumaça tóxica existia o amor, existia a realidade não tão cruel, existia aquela tão procurada e ao mesmo tempo esquecida felicidade e ela nem havia percebido.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Poço de esquecimento
Ela já não tinha mais esperanças, seus dias cada vez mais cinzas iam se apagando como lápis no papel. Ela estava caindo num poço fundo, escuro e sem vida. Os dias passando e suas forças se acabando, ela pensava que aquele transtorno não passaria nunca e que seu destino era sofrer e sofrer, sem dó nem piedade. Naquele estagio ela só pensava em se drogar, e esquecia do mundo a sua volta, esquecia que precisava viver de verdade, viver cada instante, ela tinha esquecido até de amar. E isso estava, ou pelo menos aparentava satisfazer ela. Puro engano. Ela estava afundada num poço de lavas, no qual não tinha forças pra sair, e os dias passavam e aquela lava ia deformando tudo o que existia e restara dela. Mas a vida, meu amigo, sempre lhe dá oportunidade, é só saber reconhecer, e ela, mesmo naquele estado lamentável conseguiu se reerguer, aquela mão foi sua salvação. Os dias mudaramdesvairadamente, aquele foi o seu momento pra se erguer completamente e ela conseguiu. Ela tinha realmente esquecido o que era se sentir viva completamente. Ela tinha esquecido o que era gostar de alguém que merecesse. Ela tinha esquecido que a vida é o motivo de estarmos aqui.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Sempre mais
Ela sentia que a vida estava preste a melhorar, que o mundo em sua volta estava finalmente ao seu favor, até aquela nuvem tinha sumido, o céu estava tão limpo e azul, mas o azul não era sua cor preferida, ela precisava sempre de algo mais, algo que lhe mostrasse que ainda esta viva. Nas festas ela sempre procurava algo que lhe fizesse sentir adrenalina, que lhe deixasse sempre bem aquele sorriso no rosto dela era apenas uma mascara que ela segurava para não cair em qualquer momento. Todos a desejavam, e ela nem percebia, ela estava tão centrada naquela cena que lhe fazia sofrer que o resto não importava, mas ela era forte e tão forte que não deixava se abalar, ou pelo menos, isso ela queria e conseguia demonstrar. Ela se drogava quase que compulsivamente aquele dia, talvez isso fosse uma forma de esconder aquela pequena dor, que estava ali ao lado dela. Dava conselhos aquelas pessoas que nem se importariam com ela no mesmo estado, mas sabendo que aquele conselho seria mesmo uma auto-ajuda. Menina de vários amores, menina de amores puros e confusos, menina serena, ela era perfeição com pitadas de pecado, e isso que lhe tornava assim, sempre a querer mais!
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Quem arrancou as páginas?
Ela estava cada vez mais fraca, suas expressões não mostravam o que ela realmente sentia, era como se sua vida fosse um livro aberto, mas com paginas arrancadas. Tentou varias vezes se reerguer e conseguiu só que neste momento, pra ela o chão era o lugar mais seguro a permanecer, era o ultimo estágio. O tempo passa muito rápido e isso pra ela esta se tornando mais um medo, só mais um pra sua enorme coleção. O que ela sempre pensava era anestesiar aquela dor, aquela pequena dor, e então ela fugia, sem sentido sem destino, ela fazia isso só para sentir que estava viva, e dificilmente conseguia, as bebidas eram cada vez mais fortes e ela nem sentia mais. Ela apenas estava querendo esquecer tudo aquilo.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Talvez
sábado, 12 de julho de 2008
Escapatória
terça-feira, 8 de julho de 2008
Sombras e lágrimas
É estranho olhar em minha volta e ver que tudo realmente mudou; aquelas brincadeiras que antes eram essenciais agora não passam de algo inútil para rir, para passar o tempo. E talvez aqueles sorrisos falsos fossem uma base de vida mentirosa, e isso sem ao menos eu saber, estava me fazendo mal, eu estava enjoada com tudo isso. E parecia que aquele nojo compulsivo demoraria a passar. Nesse estagio nada parece ter fim. Os dias foram passando, a pele enrugando, os olhos cansados e a aparência tristonha já era mais avançada, e parecia que nada mudaria isso, nada não é tão pouco, nada é até mais do que eu já cheguei a sentir por você, nada se define como me sinto ao lembrar o passado, do nosso misero passado, de sombras e lagrimas. Hoje eu percebo que o ontem nunca fez realmente sentido pro hoje, o passado não é começo do futuro, e que eu tenho o poder de manipular o que talvez possa ser o meu futuro valioso, o meu presente consistente. Sinceramente, eu nem sinto raiva de ti, sinceramente eu apenas achei uma forma de ser feliz de verdade, e você não faz dela nem como uma pessoa que compartilhou a minha existência, nem ao menos colaborou para a pessoa que me defino agora. E com ele eu me sinto bem, com ele é estranho saber que ouve um passado ruim, com ele é difícil perceber que a solidão já foi minha melhor amiga. Com ele eu descobrir o que é a felicidade verdadeira, na real eu descobri o que é verdade e felicidade!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Um outro nunca mais?
terça-feira, 13 de maio de 2008
E essa tal coragem existe?
quinta-feira, 8 de maio de 2008
1969
terça-feira, 29 de abril de 2008
Tarde demais
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Ah como eu quero!
terça-feira, 25 de março de 2008
Minha melhor droga
terça-feira, 18 de março de 2008
O inferno
sábado, 15 de março de 2008
É tudo tão inútil
Sinto-me muitas vezes impotente por não tê-las ao meu alcance e isso definitivamente me abala.
Agora vejo que surgiu mais uma duvida, será que realmente é o medo que me faz mudar? Ou é apenas a impotência de não encontrar respostas?
Perguntas, perguntas e mais perguntas, e eu sei que é inútil tudo isso, também sei que isso não poderia me abalar tanto.
Um dia eu me encontro novamente, ou não!
terça-feira, 11 de março de 2008
Dias Mutaveis
Pura diversão com muita importância
É tipo uma brincadeira de criança que envolve desejos
Mas nada modifica sua grande elegância.
Noites quentes, destilados, shows e loucuras.
Os pensamentos que antes me traziam tortura
Hoje me mostra o que realmente é uma certeza nada obscura (?)
Manhãs frescas, lembranças, sorrisos e apenas a ansiedade de que tudo logo volte a acontecer.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Os dias estão virando formas de torturas,onde controvérsias encontram-se, os opostos NÃO se atraem,e a vida realmente não é um conto-de-fada.
Já não penso em você como um suplemento para a minha existência, mas sim como um mero troféu de bronze de trouxa, que ganhei por idolatrar o desnecessário,procurar o que já foi achado,sentir o que já era esperado.
E essa minha mente que continua desnorteada, em duvida,em plena confusão,perguntas e perguntas teimam em sempre me acompanhar,os pensamentos sempre estão opostos a cada minuto, as minhas idéias estão mudando a cada segundo.
‘E a duvida pela primeira vez esta me fazendo bem-é um grande passo, para aquela obsessão que um dia quis chamar de amor’.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Aqueles simples atos,os quais eu sempre praticava, já não esta me fazendo sentindo, meu olhar distante se tornou a minha principal característica e minha mudança brusca de humor tornou-se meu pior defeito,a arma mas perigosa, o motivo de pessoas se afastarem.
Levantar e logo olhar ao espelho já esta me fazendo mal, aquele no qual contava todo meu dia, meus segredos mais secretos, se tornou meu maior inimigo, o pior de todos, aquele temido por qualquer ser com sentimentos, aquele que fala a pura, dura e cruel realidade, sem medo, receio de falar aquilo que machuca, que fere.E eu fui novamente ferida, pelo engano da minha própria imagem, pelo desprezo do meu próprio olhar.
-Não agüento mais, não agüento!
Meus cabelos eu vou escovando rapidamente, com uma ‘velocidade de raiva’ ,então chego e PÁ..... O silêncio toma conta e noto que o era um único inimigo agora se tornou milhares, e a cada pequeno pedaço eu via a imagem verdadeira daquilo que eu quero esconder.
-Não adianta, a verdade nunca se destrói, nunca se finda. Dizia mil vozes agressivas.
Tudo se acalma,por um instante, finjo que nada aconteceu, e ando em direção a minha rotina.
...Mas a verdade nunca se cala!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
A gramatica da vida.
os pontos se movem tão cruelmente
chegam a se tornar menos do que uma virgula
menos até que um espaço entre palavras dita e nunca repetidas
Os erros de concordância sempre nos perseguem
será que isso se tornou aquela virgula um ponto comum?
será que depois de dois parágrafos bem vividos de tantas virgulas de tantos parênteses, colchetes ou aspas você pretende mudar de capitulo?
Iniciar um novo titulo?
Por favor, não me deixe como única personagem, as virgulas serão como cortes profundos
pontos como fincas
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Antes que o dia amanheça
Vem e me diga o que aconteceu, faz de conta que aquela tempestade passou e que tudo está limpo e renovado, vem e me diga que pensa em mim, que pensa em nós, que pensa em um futuro próximo.Não deixe este silencio frio tomar conta de nosso ser, não deixe esse olhar gelado transformar nosso mundo em um inverno sem fim, me aqueça em frente a sua lareira, ME DÊ O SEU CALOR! Vem e me diz que tudo isso foi um sonho, a realidade não dói tanto como parece, esse sonho foi só um aviso, e que você agora esta aqui de novo comigo. Vem e me diz que ainda bem-me-quer, que veio para enxugar minhas lagrimas, e não pode vê-las mais! Vem e me diz, que voltou para por um sorriso em meu rosto.Agora é minha vez de dizer, digo que é isso o que eu quero, digo que você faz falta, digo que nossos momentos sempre foram únicos e que UMA COISA QUALQUER não pode ser um motivo para tudo o que sentíamos acabar!
*Dois anos de sentimentos, e isso não acaba de um dia pro outro!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Aquelas facadas!
As facas voltaram a me acertar, apenas por uma troca fria de olhar, naquela tarde, depois de cervejas e incertezas,vi que aquele momento banal no qual estava passado, era apenas a carência de tê-lo novamente, a SAUDADE de sentir aquele calor, que só senti com você, aquela paixão que subia de maneira tão esplendida!
Sinto falta de seus beijos, sinto falta daquele sofá, sinto falta das conversas, Ah aquelas conversas, as quais não me canso de lembrar e relembrar, tão engraçada e ao mesmo tempo tão serias, tão irritante e ao mesmo tempo tão maravilhosa e acalmante.É tão estranho, mas, eu vejo sua imagem na escuridão dos meus olhos fechados, e na clareza de meus olhos abertos, não canso de lembrar cada momento, e as facas acertam em cheio, mas não dói como antes, dói mais que a morte, dói por estar tão perto e tão longe, dói por voltar a sentir sua falta!